O plano da direita para assegurar a maioria no Senado gira em torno de um número estratégico: 16. Esse é o total de cadeiras que o grupo precisa conquistar em 2026 para controlar o plenário e a presidência da Casa a partir de 2027 — passo decisivo para avançar com reformas institucionais e maior supervisão sobre o STF.
Para atingir a maioria absoluta no Senado (41 das 81 cadeiras), a direita precisa conquistar 27 das 54 vagas em disputa em 2026. Como busca a reeleição em 11 delas, o desafio é garantir 16 novas cadeiras. Mas onde estão essas vagas — e qual o caminho possível? O mapa de oportunidades revela a estratégia.
Estratégia tem grande apoio no Centro-oeste
A meta, já declarada por líderes do movimento, é ambiciosa: vencer as duas vagas ao Senado em todos os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nessas regiões, a direita hoje ocupa apenas 5 das 22 cadeiras em disputa. Se levar todas, o objetivo será alcançado.
Mapa da Direita para o Senado em 2026
Novas cadeiras necessárias
Para maioria absoluta
Cadeiras em disputa
Região Norte: 14 vagas (7 no alvo)
Acre – 2 vagas
Bittar, Gladson Cameli, Tião Bocalom
Amazonas – 2 vagas
Capitão Alberto Neto, Wilson Lima
Rondônia – 2 vagas
Marcos Rogério (reeleição), Coronel Marcos Rocha, Bruno Scheid
Roraima – 2 vagas
Mecias de Jesus (reeleição), Hélio Lopes, Antonio Denarium
Pará – 2 vagas
Delegado Éder Mauro, Joaquim Passarinho
Tocantins – 2 vagas
Eduardo Gomes (reeleição), Eli Borges
Amapá – 2 vagas
Cirilo Fernandes, Aline Gurgel
Região Nordeste: 18 vagas (5 no alvo)
Alagoas – 2 vagas
Eudócia Caldas (reeleição), possível apoio a Arthur Lira
Ceará – 2 vagas
Em definição (Eduardo Girão deve concorrer ao governo)
Piauí – 2 vagas
Ciro Nogueira (reeleição)
Pernambuco – 2 vagas
Gilson Machado, Anderson Ferreira
Região Sul: 6 vagas (4 no alvo)
Rio Grande do Sul – 2 vagas
Heinze (reeleição), Marcel Van Hattem, Coronel Zucco, Osmar Terra
Santa Catarina – 2 vagas
Amin (reeleição), Carol de Toni, Julia Zanatta
Paraná – 2 vagas
Filipe Barros, Cristina Graeml, possibilidade de Ratinho Junior
Região Sudeste: 8 vagas (6 no alvo)
Rio de Janeiro – 2 vagas
Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho, Cláudio Castro
São Paulo – 2 vagas
Eduardo Bolsonaro, Guilherme Derrite, Ricardo Salles
Minas Gerais – 2 vagas
Carlos Viana, Paulo Guedes, Eros Biondini, Maurício do Vôlei, Romeu Zema
Espírito Santo – 2 vagas
Gilvan da Federal, Evair de Melo
Região Centro-Oeste: 8 vagas (7 no alvo)
Distrito Federal – 2 vagas
Izalci Lucas, Bia Kicis, Ibaneis Rocha, Michelle Bolsonaro
Goiás – 2 vagas
Gustavo Gayer, Major Vitor Hugo, possível apoio à Gracinha Caiado
Mato Grosso do Sul – 2 vagas
Gianni Nogueira, Reinaldo Azambuja
Mato Grosso – 2 vagas
Antonio Galvan, Mauro Mendes, José Medeiros
O Projeto para 2026
O projeto da direita para 2026 busca consolidar uma base parlamentar sólida no Senado Federal, visando implementar reformas estruturais profundas que possam destravar o crescimento econômico do Brasil. A estratégia concentra-se em fortalecer a representação nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de avançar em estados estratégicos do Norte e Nordeste.
O número estratégico de 16 novas cadeiras representa o caminho para a maioria absoluta no Senado, permitindo que a direita tenha os instrumentos necessários para implementar sua agenda de modernização do Estado brasileiro e de fortalecimento das instituições democráticas.
Principais Benefícios
Equilíbrio Institucional: Reforço do papel do Senado como casa revisora, garantindo maior equilíbrio entre os poderes da República e fortalecimento do federalismo.
Reformas Estruturais: Possibilidade de aprovação de reformas administrativas, tributárias e econômicas que reduzam a burocracia estatal e simplifiquem impostos.
Desenvolvimento Nacional: Implementação de políticas que favoreçam o crescimento econômico sustentável, com foco na responsabilidade fiscal e na estabilidade econômica de longo prazo.