“A mulher, contratada pela Prefeitura, prestava serviços como escrivã na delegacia onde ocorreu o furto”
Polícia Civil prende servidora contratada suspeita de furtar armas em delegacia de Guarantã do Norte
Contratada pela Prefeitura, a mulher atuava como escrivã na unidade policial. Investigações seguem para apurar outros possíveis envolvidos.
A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, na última sexta-feira (04.04), uma servidora contratada da Delegacia de Guarantã do Norte (715 km ao norte de Cuiabá) suspeita de envolvimento no furto de armas de fogo que estavam sob custódia da unidade policial. A mulher, cedida pela Prefeitura Municipal, exercia a função de escrivã e agora é investigada por participação direta no desaparecimento dos armamentos.
A prisão é resultado de uma investigação minuciosa conduzida pelo Núcleo de Investigação da própria delegacia, que iniciou diligências após constatar o sumiço de armas apreendidas em operações anteriores. O desaparecimento foi identificado durante uma conferência de rotina no setor responsável pelo armazenamento dos materiais.
Ao longo das apurações, a equipe conseguiu rastrear o possível paradeiro de parte das armas furtadas, o que reforçou a hipótese de um esquema de desvio e possível comercialização ilegal de armamento. Com o avanço da investigação, surgiram indícios concretos do envolvimento da servidora, o que levou à representação pela sua prisão preventiva, prontamente deferida pela Justiça local.
A prisão foi realizada na sede da própria delegacia onde a suspeita trabalhava. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fabio Viana Mateus, a atuação da Polícia Civil demonstra o compromisso da instituição com a transparência e o combate à corrupção em todas as esferas.
“A Polícia Civil não hesitou em aprofundar as investigações, mesmo diante da possibilidade de envolvimento de uma pessoa vinculada à própria unidade. Isso reforça nosso compromisso com a ética, a legalidade e a segurança da sociedade”, declarou o delegado.
O titular da Delegacia de Guarantã do Norte, delegado Waner dos Santos Neves, também destacou a postura firme da instituição diante de casos de desvios de conduta.
“Nosso compromisso inabalável com a lei e a ordem não tolera práticas ilícitas. Agimos com rigor para preservar a confiança da população nas forças de segurança”, afirmou.
As investigações seguem em andamento para apurar a participação de outros possíveis envolvidos no esquema. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o furto das armas possa estar ligado a uma rede maior de comercialização ilegal, e não descarta a realização de novas prisões nos próximos dias.
A corporação reafirma que não há espaço para conivência com atos criminosos dentro das instituições públicas e que continuará atuando com firmeza no combate à criminalidade, em especial quando ela parte do interior do próprio sistema.
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